Sondagem inédita da CNT traz nível de confiança do transportador rodoviário de cargas de SP e do RS na economia e em seus negócios

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulga mais uma rodada do Índice CNT de Confiança do Transportador Rodoviário de Cargas. A sondagem de São Paulo é inédita; e a do Rio Grande do Sul está na terceira rodada e soma-se às edições gaúchas de março e julho. A avaliação tem como objetivo acompanhar a confiança do empresário do segmento em relação ao cenário econômico (ambiente de negócios) e à sua atividade empresarial.



O índice leva em conta uma escala de avaliação de otimismo que vai de 0% a 100%. Em São Paulo, o percentual para as condições atuais da economia e da atividade empresarial ficou em 39,9%. Já as expectativas para os próximos seis meses referentes à economia brasileira e à própria atividade das empresas no estado teve uma avaliação melhor: o índice ficou em 54,8%.



Nessa primeira etapa do projeto paulista, os fatores apontados pelos transportadores do estado para a baixa na confiança das condições atuais incluem taxa de juros elevada, restrição de acesso a crédito, incerteza em relação à política de preços dos combustíveis e falta de incentivos às micro e pequenas empresas, entre outras questões.



A sondagem em São Paulo reuniu informações de 324 empresas, sendo 53 microempresas (até nove empregados), 113 empresas de pequeno porte (de dez a 49 empregados), 51 de médio porte (de 50 a 99 empregados) e 107 de grande porte (cem ou mais empregados). A coleta ocorreu por meio de questionário eletrônico e contou com o apoio da Fetcesp (Federação das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de São Paulo).



Rio Grande do Sul: a sondagem gaúcha encontra-se na terceira rodada de resultados. Nessa edição, constatou-se a redução de confiança dos transportadores em relação ao cenário econômico e à sua atividade empresarial, comparado aos índices da primeira e segunda rodadas, realizadas em março e julho, respectivamente.



Na escala de avaliação que vai de 0% a 100%, o atual índice geral da sondagem realizada no Rio Grande do Sul para o terceiro trimestre foi de 45,5%, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (46,3%). Houve queda também do Índice de Condições Atuais, que, no terceiro trimestre, ficou em 36,5%. Essa redução é de 0,3 ponto percentual em relação ao segundo trimestre (36,8%).



A baixa de agora no índice foi mais expressiva ainda quando relacionada às expectativas dos transportadores gaúchos para os próximos seis meses tanto para a economia brasileira quanto para a própria atividade empresarial. A redução foi de 1,1 ponto percentual. Ou seja, no terceiro trimestre, ficou em 50,0%, contra 51,1% registrados no trimestre anterior.



Os fatores apontados pelos transportadores gaúchos para essa menor confiança das condições atuais incluem reduzido acesso a crédito, taxa de juros elevada e incerteza em relação à política de preços dos combustíveis, entre outras questões.



O Índice CNT de Confiança do Transportador ouviu 223 representantes de empresas de transporte de cargas no Rio Grande do Sul. Para a coleta de informações no estado, a CNT contou com o apoio da Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Rio Grande do Sul).



As informações fornecidas pelos transportadores dos dois estados são confidenciais e estão publicadas de forma agrupada, sem a identificação das empresas. Para a CNT, servem como balizadores das ações de defesa de interesses do setor junto aos Poderes Executivo e Legislativo federal e estaduais. Possibilitam, também, um melhor planejamento tanto por parte das empresas quanto da Confederação. Além disso, se apresentam como fundamentais para a tomada de decisão do transportador, uma vez que a confiança é afetada pela política e pela conjuntura econômica.



Fonte: Agência CNT Transporte Atual


Cadastre-se para receber nossa Newsletter

@
Estou ciente de que os dados fornecidos são exclusivamente para cadastro mencionado no formulário, para contato ou envio de newsletter. Após finalização, os dados serão armazenados pelo Sindetrap de forma segura, apenas com a finalidade de manter histórico de atividades realizadas e sem hipótese de transmissão a terceiros, conforme Lei Nº 13.709 - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)