Mercado de trabalho no transporte tem saldo positivo de empregos em janeiro de 2022
O ano começa com uma boa notícia para o mercado de trabalho no transporte. Janeiro registrou um saldo positivo de 740 vagas de empregos no setor, na comparação do número de admissões e desligamentos ocorridas no mês. Trata-se do primeiro saldo positivo desse período nos últimos três anos. Os dados foram publicados no Painel CNT do Emprego no Transporte, divulgado pela Confederação Nacional do Transporte nesta sexta-feira, 11. De acordo com o levantamento da CNT, nos primeiros 30 dias deste ano foram realizadas 61.733 contratações, contra 60.993 demissões.
Em uma análise para as Unidades da Federação, o estado de São Paulo foi o que apresentou a maior perda de postos de trabalho (-903) em janeiro de 2022. A sazonalidade do mercado paulista de emprego no transporte segue o mesmo comportamento dos meses de janeiro de anos anteriores. O Pará ficou em segundo lugar em perdas de vagas neste janeiro, com -314 postos de trabalho, seguido do Espírito Santo (-282). Já o melhor desempenho em termos de geração líquida de empregos formais na área no período foi alcançado pelos estados de Mato Grosso (+944), Paraná (+789) e Santa Catarina (+446).
Ao considerar os diferentes modais de transporte em janeiro de 2022, é possível identificar que o maior saldo na criação de empregos (+1.834) ocorreu no segmento de transporte rodoviário de cargas (TRC). Em realidade oposta está o transporte rodoviário de passageiros urbano, que vem desde 2020, início da pandemia, em tendência de queda no número de ocupações. O saldo negativo de empregos do segmento neste mês foi de -1.048, na diferença entre admissões e demissões.
O objetivo da CNT é disponibilizar às empresas do transporte e à sociedade opções para a consulta dinâmica sobre emprego, além de proporcionar informações sobre o panorama e a situação de ocupações no setor aos transportadores. O Painel CNT do Emprego no Transporte tem sido uma fonte significativa de referência durante a pandemia do novo coronavírus.
Fonte: Agência CNT Transporte Atual