Índice ABCR total cai 1,3% em junho

O Índice ABCR referente a junho de 2022 apresentou recuo de 1,3% no comparativo com maio, considerando os dados dessazonalizados. O índice que mede o fluxo pedagiado de veículos nas estradas é construído pela Melhores Rodovias do Brasil - ABCR juntamente com a Tendências Consultoria Integrada. Mantida a comparação mensal dessazonalizada, o índice de fluxo pedagiado de veículos leves apresentou redução de 1,5%, e o índice de pesados queda de 2,4%.



Nos últimos doze meses, o índice total acumula avanço de 7,3%, fruto do aumento de 9,2% dos veículos leves e 2,1% de pesados.



No acumulado do ano, o índice total apresenta avanço de 9,4%. O fluxo pedagiado de veículos leves acumula aumento de 12,1% e o fluxo de pesados, de 2,4%.



“Os resultados demonstram queda disseminada do fluxo total de veículos nas praças pedagiadas de associadas à ABCR, considerando a série dessazonalizada. O resultado negativo, ainda que sugira menor dinamismo corrente, precisa ser relativizado à luz da sequência predominantemente positiva desde fevereiro de 2022”, comenta o analista de Macroeconomia e Política da Tendências Consultoria, Thiago Xavier.



“Considerando a tendência dos últimos meses, a queda do índice total de junho foi marginal e sucede uma predominante tendência de resultados positivos, impulsionados por veículos leves, que se beneficiam da expansão dos gastos familiares com serviços ligados ao turismo e à recreação, possibilitados pelo quadro de maior segurança sanitária. As políticas voltadas à expansão do consumo das famílias, como adiantamentos de 13° salário e aposentadorias, além da liberação de recursos extras do FGTS, também atuam positivamente para a expansão de leves”, completa Xavier.



“O fluxo de veículos pesados, por sua vez, registrou maior queda em junho, embora sua tendência também seja de predominante crescimento nos últimos meses, ainda considerando a série dessazonalizada. Essa trajetória positiva é correlata com os resultados positivos do setor de transporte de cargas, e pela conjuntura de resiliência da produção industrial, apesar do quadro geral de elevação dos custos produtivos”, conclui o analista.



Fonte: ABCR


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