Governo Federal investe na redução de burocracia e na digitalização para dinamizar o transporte
Durante lançamento de linha de crédito da Caixa para caminhoneiros, ministro da Infraestrutura destacou ações do MInfra para a categoria, como o Gigantes do Asfalto e o DT-e
Publicado em 04/02/2022 18h12 Atualizado em 04/02/2022 18h15
Medidas de redução de burocracia e de digitalização elaboradas pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura, têm propiciado diversas melhorias nas condições de trabalho dos caminhoneiros, analisou nesta sexta-feira (4) o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. À tarde, ele participou do lançamento do Giro Caixa Transportes, nova linha de crédito para a categoria criada pela Caixa.
Segundo a Caixa, os caminhoneiros poderão antecipar o recebimento do frete por meio de empréstimo com juros a partir de 1,99% ao mês. Por meio da linha de crédito, a antecipação do frete será depositada diretamente na conta dos transportadores autônomos com até 120 dias de antecedência.
“É uma medida [o Giro Caixa Transportes] que se soma a tantas outras, como foi o aumento do prazo da carteira de motorista, o aumento da pontuação, a mudança das regras de pesagem, a incorporação dos postos de parada e descanso nas concessões, novas concessões com diminuição de tarifa e tantas outras coisas que vêm sendo pensadas para dinamizar as nossas operações de transportes”, explicou o ministro.
Benefícios
Entre as medidas de redução de burocracia e de digitalização colocadas em prática, está o Gigantes do Asfalto, programa pensado unicamente para a categoria, que trouxe uma série de avanços, sejam legislativos ou de modernização digital e redução de burocracia. Como o Documento Eletrônico de Transporte (DT-e), que reúne aproximadamente 90 documentos em uma única ferramenta, permitindo que o caminhoneiro autônomo diminua seu custo e aumente seu lucro por transporte de carga.
O limite da pesagem de eixo subiu de 10% para 12,5%. Além disso, ficou definida uma tolerância de peso por eixo para os veículos com peso bruto total (PBT) inferior a 50 toneladas maior do que 12,5%. Já a exigência da inclusão dos pontos de parada e descanso (PPDs) nas concessões garante conforto e segurança nas estradas brasileiras à categoria.
Fonte: Ministério da Infraestrutura