Estudo mostra que apenas 6,3% dos acidentes são causados por mulheres

De acordo com o Infosiga, total de ocorrências com mulheres, no Estado de SP, é 16 vezes menor do que com homens



Apenas 6,3% dos acidentes de trânsito no primeiro trimestre de 2020 no Estado de São Paulo aconteceram com mulheres na direção, de acordo com o levantamento da Infosiga SP.



Mesmo com cerca de 26 milhões de condutoras no Estado, o número de acidentes causados por mulheres teve um percentual 16 vezes menor do que dos homens neste período. Os homens representam 60% dos motoristas no estado.



Outro dado divulgado pelo estudo é de que apenas 26% das Carteiras Nacionais de Habilitação suspensas nos primeiros três meses deste ano no Estado de SP pertenciam a mulheres. “As mulheres são muito mais cautelosas no trânsito, o que é uma importante notícia”, afirma Ernesto Mascellani Neto, presidente do Detran.



Em um dado do estudo sobre o número de acidentes com vítimas fatais em janeiro, fevereiro e março de 2020, é possível notar que 84,5% foram com homens à frente do volante, enquanto apenas 15,5% aconteceram com mulheres na condução.



“Reduzir o número de acidentes, que em sua maioria são motivados por falha humana, é vital para o Detran SP. Por isso seguimos investindo em ações e campanhas educativas para todos os motoristas, independentemente do gênero”, completa Ernesto.



Além disso, considerando apenas os casos fatais, as mulheres na maioria das vezes não estavam dirigindo o veículo: 39,4% eram passageiras, 31,9% eram pedestres e somente 28,7% eram condutoras.



O levantamento realizado faz parte da campanha do Outubro Rosa do Detran SP, na qual a entidade busca conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama, inclusive com palestras sobre saúde e empoderamento feminino.



DPVAT confirma baixa participação das mulheres nos acidentes



O estudo “Mulheres no Trânsito” mostra que, em 2019, das mais de 353 mil indenizações pagas por acidentes de trânsito, apenas 25% foram destinadas às vítimas do sexo feminino. Se considerados apenas os pagamentos por acidentes fatais, a diferença entre os sexos é ainda maior: só 18% das vítimas eram mulheres, sendo a faixa etária dos 45 a 64 anos a mais atingida.



Fonte: Estradas


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