Medicina do Trabalho | Cuidado com o barulho!

O barulho tem ganhado lugar de destaque nas preocupações dos especialistas em saúde por impactar diretamente na qualidade de vida das pessoas. Foi-se o tempo em que problemas decorrentes da exposição excessiva a ruídos se originam apenas nos ambientes de trabalho considerados insalubres. Operadores de britadeiras, caminhoneiros e funcionários que atuam nas pistas dos aeroportos convivem ainda com barulho constante, mas, em tese, a Norma Regulamentadora (NR18) estabelece regras claras para o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e sua desobediência pode gerar multas e punições às empresas.

Mesmo quem trabalha em escritórios não escapa dos ruídos dos equipamentos eletrônicos, do ar condicionado, aspirador de pó, buzinas e até mesmo das conversas. Esses ambientes podem gerar sons de até 80 decibéis. A vida moderna, fora do trabalho, também tem ampliado o leque de possibilidades de interferências sonoras prejudiciais à audição, sem que haja mecanismos práticos para contê-lo, além da conscientização. O trânsito é uma das fontes mais conhecidas de estresse para os ouvidos. Em bares e boates os decibéis costumam ser abusivos. Mas um simples e inofensivo MP3 pode ser também fator de desencadeamento do processo de insensibilidade da audição, que vai se agravando ao longo da vida, até à surdez total. 

Os especialistas orientam que somente a prevenção evita danos pessoais. Para dormir, desligue tudo que possa interferir em seu sono. Mesmo durante o dia, faça isso por alguns minutos ou procure locais em que impera o silêncio. Faz bem.

A perda da audição costuma ser um processo gradual lento, a ponto de a pessoa afetada não percebe o que está a caminho, até que os outros já tenham suspeitado de sua debilidade. Ou seja, a surdez é geralmente percebida pelas pessoas que convivem com você.  A perda auditiva costuma afetar sua capacidade de entender a fala, especialmente as consoantes /P/, /K/, /F/, /H/ ou todos os sons de /T/, /Sh/ e /S/.

Sintomas da perda de audição:

• Dificuldade para ouvir em ambientes ruidosos (entender as palavras);

• Pede para repetir várias vezes ou isola-se socialmente;

• Zumbidos, chiados, apitos no ouvido;

• Sensação de ouvido tapado;

• Aumenta o volume do som ou da TV;

• Irritabilidade;

• Evita situações em que precisa participar de conversas;

• Finge entender o que foi falado, tendo dificuldade em admitir a perda auditiva e procurar ajuda;

• Caso você se enquadre em alguns desses casos, procure um especialista!

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